Outlander e uma paixão por produções de época

Outlander

Possuo uma atração por produções de época que não consigo identificar sequer remotamente quando começou. Acredito que tenha a ver com uma certa curiosidade pelo passado, porque os filmes antigos, inclusive os do Cinema Mudo, exercem sobre mim o mesmo fascínio. Então quando surgem novas produções que remontam a diferentes períodos da História, logo me chamam a atenção.

Foi assim com Outlander, série inglesa, produzida pela STARZ original series, que teve início em 2014, e já coleciona alguns prêmios televisivos. Assisti ao trailer de chamada da série por um acaso, enquanto me matava levemente na esteira da academia, e tive de pesquisar sobre quando cheguei em casa, porque “de cara” já ganhou minha simpatia. Para minha sorte, ela está disponível no Netflix, que é onde estou assistindo.

O roteiro pode parecer um pouco confuso de início, principalmente para os desavisados, tanto que meu marido não comprou a ideia, e essa se tornou uma das séries que assisto sem companhia mesmo. rs

Para começar, e isso não é spoiler, a história se desenvolve a partir de uma “viagem no tempo” onde Claire, a personagem principal, se transporta do período pós Primeira Guerra Mundial, onde serviu no campo de batalha como enfermeira, para um passado ainda mais distante, quando a Escócia lutava contra o rei da Inglaterra por sua liberdade. Chegando nessa nova realidade, a personagem se vê submersa por uma série de situações que vão se complicando, enquanto ela tenta encontrar um jeito de retornar ao seu tempo sem afetar o curso da História.

Porém, é claro, que isso tudo se desenvolve em meio a romances, intrigas e todas essas coisas que nos fazem querer continuar assistindo alguma produção. A série é baseada no romance homônimo de Diana Gabaldon, e consegue se enquadrar nos gêneros fantasia, romance, histórico e ficção científica ao mesmo tempo.

Comecei a assistir a série sem saber muito além do que consegui inferir pelo curto trailer de chamada, e algumas surpresas logo de início fizeram minha experiência bem interessante, então vou parar de tentar resumir a história por aqui, para permitir a quem optar por assistir a série que vivencie essas mesmas surpresas.

Acredito que minha curiosidade por esse tipo de produção tenha um pouco a ver também com o romantismo com que o passado é retratado. Mesmo nós, quando descrevemos algo que nos ocorreu, muitas vezes enriquecemos os detalhes, transformando a história em algo muito mais interessante do que de fato foi. Acontece que, assim como a personagem de Outlander, acabo também viajando no tempo quando acompanho histórias como essa, mas com toda a magia que inferimos em nossa visão do passado, o que sempre torna minha experiência assistindo produções de época uma aventura bem lúdica.

Teria de escrever muitos posts como este para listar todos os filmes antigos ou que retratam o passado com um lugar cativo no meu coração… São muitos mesmo. Mas, na categoria séries de TV, já que estou escrevendo sobre isso, preciso aproveitar para também manifestar meu carinho por Downtown Abbey, embora tenha parado de acompanhar faz bastante tempo, por motivos de apego a uma personagem que deixou a série. É bem diferente de Outlander, tanto no lapso temporal quanto no ritmo da série, mas é igualmente cativante.

Ficam aqui as minhas dicas nesse gênero que simplesmente adoro…. e sintam-se a vontade para também deixarem alguma sugestão! 😉

Grande Bjo.

 Mari Marques.

2 comentários

  1. Curto mais as séries de época/ficção com mais ação que romance. Então minhas indicações são Vikings e The Expanse.The Expanse me chama atenção por causa da diplomacia e disputas interplanetárias, que mostram que apesar da humanidade ter se unido em determinado momento para colonizar o nosso sistema planetário, com o passar do tempo, surgiram rivalidades entre os habitantes das diferentes colônias e da Terra.

    Em Vikings tenho companhia, em The Expanse não. kkkkkkkkk

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